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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sol de 23.10.09: Novo Executivo é uma remodelação, com «maior músculo político».


Tanto António Costa Pinto como André Freire, dois politólogos contactados pela Agência Lusa, consideraram tratar-se de um Executivo que permanece «centrado na figura do primeiro-ministro».

«Este novo elenco veio dar maior músculo político. Há um núcleo duro que se mantém. Pesou muito a componente de experiência política, parlamentar e governativa, continuando na tradição portuguesa de um razoável número dos chamados independentes, mas com poucos sinais de concessão ao Centro-Direita ou à Esquerda», analisou Costa Pinto.

O especialista do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa antevê um cenário em que «nem todos os ministros serão iguais, pois os novos e mais inexperientes ficarão obviamente subordinados, sem grande movimentação e discretos em termos de iniciativa».

«Apesar de contrariar a expectativa de um governo predominantemente composto por políticos profissionais, com a entrada de caras menos conhecidas nesta nova equipa, ministros há que se assumem cada vez mais como generalistas. São os casos de Vieira da Silva ou Augusto Santos Silva, por exemplo, ao desempenharem várias funções em áreas diversas», concluiu.

André Freire, por seu turno, reconheceu «alguns sinais positivos», como a nomeação de uma sindicalista para a pasta do Trabalho e Solidariedade Social, Helena André, embora estranhe a manutenção de ministros que não terão cumprido objectivos, como Rui Pereira, na Administração Interna.

«Em larga medida, é um governo em forte linha de continuidade, uma espécie de remodelação profunda, com poucas surpresas até porque se trata do mesmo partido, do mesmo primeiro-ministro. Vê-se que tem peso político e há uma tentativa de abertura ao diálogo, um maior desejo de negociação, mas vai continuar centrado na figura do primeiro-ministro», comentou o investigador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.

Freire estimou que a «capacidade negocial» vá ser crucial na nova legislatura, uma vez que, sem maioria absoluta, «quem está agora com as pastas tem que incorporar contributos da Oposição e há pessoas que não se adequam muito a isso», justificando assim o facto de alguns dos novos ministros terem pouca visibilidade pública e de não haver mais «pesos-pesados» além dos que já integravam o elenco anterior.

O XVIII Governo é composto por um total de 16 ministros, dos quais seis se mantêm nas funções que já desempenhavam, enquanto dois se estreiam em novos sectores. Ao todo, serão oito as caras novas em reuniões do Conselho de Ministros, aumentando para cinco as mulheres do Executivo, além do novo secretário de Estado e porta-voz do PS, Tiago Silveira.

Lusa/SOL

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